Há rumores
no sentido de que a Xiaomi, quinta maior fabricante de smartphones no mundo e líder na
China, deve iniciar em março a produção dos seus primeiros protótipos no
Brasil.
A
empresa diz que pretende estrear no mercado brasileiro neste semestre – há rumores
que as máquinas serão fabricadas aqui pela Foxconn, em suas fábricas de Jundiaí
e Indaiatuba – a empresa estaria
adaptando uma das linhas de produção para fabricar os produtos da Xiaomi – é possível
que a chegada ao mercado ocorra no final de abril ou em maio.
A
Xiaomi já obteve homologação da Anatel para vender no Brasil o Redmi Note 4G,
smartphone com tela de 5,5 polegadas (mesmo tamanho da tela do iPhone 6 Plus),
câmera frontal de 13 megapixels e câmera traseira de 5 megapixels.
Como
outros modelos da marca, o Redmi Note 4G roda uma versão modificada do Android;
na Índia, esse aparelho custa o equivalente a 454 reais.
Na
Ásia, a Xiaomi vende seus produtos pela internet, diretamente aos consumidores.
É uma maneira de reduzir custos e manter os preços baixos; ainda não se sabe qual
será o sistema de vendas no Brasil. Rumores dizem que a empresa estaria
negociando parcerias com operadoras.
A
combinação de produtos atraentes com preços agressivos permitiu à Xiaomi
conquistar a liderança
do mercado chinês em 2014, ultrapassando a Samsung, a antiga líder.
Mundialmente,
a Xiaomi está atrás de Samsung, Apple, Lenovo/Motorola e Huawei, com 16,6% de
participação no mercado no último trimestre de 2014. Seu crescimento em 2014,
em número de aparelhos vendidos, foi de 179%.
EXAME.com
experimentou o smartphone Redmi Note 4G; veja as impressões do pessoal de EXAME
no vídeo abaixo:
Como curiosidade, vale lembrar que o vice-presidente de produtos e operações da Xiaomi é o brasileiro Hugo Barra, ex Google.