A União Internacional de
Telecomunicações divulgou dados acerca do
espetacular aumento do uso de
celulares, inclusive nos países emergentes.
Celulares fotografam o Papa em sua visita ao Brasil em 2013 |
Até o final de 2014, o número de celulares no mundo chegará perto do
número de habitantes do planeta. Já o
acesso à Internet, apesar de também crescer, ainda revela a profunda
disparidade (digital divide) entre países ricos e as economias em
desenvolvimento. O Brasil, por exemplo, tinha em 2012 as mesmas taxas de
penetração da rede que os países ricos dez anos antes; a taxa de penetração mostra a relação entre o número de
usuários e o número de habitantes.
No setor dos celulares, a diferença entre ricos e pobres é a menor. Até
dezembro, o número de celulares vai chegar perto dos 7 bilhões, o representará
96% do número de habitantes.
A penetração de celulares chegará a 90% nos mercados emergentes, contra mais de 120% nas economias ricas. A expansão, em dez anos, foi quase de dez vezes. A situação é pior na África, onde 30% da população ainda não tem acesso.
A penetração de celulares chegará a 90% nos mercados emergentes, contra mais de 120% nas economias ricas. A expansão, em dez anos, foi quase de dez vezes. A situação é pior na África, onde 30% da população ainda não tem acesso.
Mas o mercado também está dando sinais de saturação. Em 2014, o setor
deve ter o menor crescimento em anos, com uma expansão global de apenas 2,6%. O
único crescimento real ocorre nos países emergentes, onde o mercado absorve 75% dos celulares dos celulares vendidos no
mundo.
Em breve, praticamente não existirão novos usuários a conquistar, o que
forçará os fabricantes a reverem suas estratégias.