Quase nunca se fala dele, mas o Adobe Reader está em praticamente todos os computadores pessoais – podemos baixa-lo e instala-lo gratuitamente em nossas máquinas, lendo arquivos gerados no formato .pdf.
Sua fabricante, a Adobe Systems, foi fundada em 1982 na cidade de Mountain View no estado da Califórnia por John Warnock e Charles Geschke, dois ex-funcionários que trabalhavam no renomado Centro de Pesquisa da Xerox em Palo Alto (conhecido como PARC), pesquisando sistemas gráficos e impressão independente de dispositivos.
A empresa foi fundada com base em uma premissa simples: como seria possível traduzir com precisão em uma cópia impressa a beleza do texto e das imagens vistas na tela de um computador? Buscando esse objetivo a empresa foi fundada, recebendo o nome de um riacho, o Adobe Creek, que passava atrás da casa de Warnock, na cidade de Los Altos, também na Califórnia.
O trabalho de Warnock e Geschke gerou toda uma linha de produtos, dentre eles o Illustrator, o PageMaker, o Flash, o Dreamwawer e o Photoshop, que permitem a criação e edição de textos, imagens e animações (não são gratuitos).
Entre o público leigo, talvez o mais famoso, por sua propalada utilização na edição de fotos exibidas por revistas masculinas, seja o Photoshop. Esse produto começou a ser desenvolvido quase que como uma brincadeira pelos irmãos John e Thomas Knoll, que em 1988 lançaram o sistema, que logo em seguida foi comprado pela Adobe e lançado em 1990 apenas para uso em máquinas Apple Macintosh, iniciando uma revolução no tratamento de imagens digitais.
O objetivo da Adobe era vender 500 cópias por mês, existindo hoje mais de 15 milhões de usuários, número que se soma às 750 milhões de instalações do Reader e do Flash e aos 275 milhões de aquivos .pdf disponíveis na Internet como indicadores do sucesso dos produtos da Adobe, cujo faturamento está ao redor de US$ 4 bilhões ao ano.