Mudanças profundas, que implicaram em fusão de empresas, demissões e mudança de foco, salvaram-na: a indústria concentrou-se em marcas de luxo e na linha Swatch, com os relógios tornando-se acessórios e não mais ferramentas para marcar o tempo - houve uma massiva campanha publicitária para lançar essa linha, como exemplo, o relógio de 13 toneladas colocado em um prédio de Frankfurt, Alemanha.


Esses números podem ser explicados pela preferência dos jovens pelos smartwatches e pela capilaridade - esses produtos estão disponíveis através de um número cada vez maior de canais de venda.
E a Apple está se dando tão bem com seus relógios e outros dispositivos wearables, que no primeiro trimestre de 2020 teve vendas da ordem de US$ 10 bilhões; essa linha pela primeira vez vendeu mais do que a linha Mac.
Será que os suíços conseguirão se manter relevantes? Acreditamos que não; conseguirão manter apenas linhas de altíssimo luxo, mais joias do que relógios.