O Cole sendo retirado do Iêmen |
A
história se repete: necessidades militares geram novas tecnologias que acabam sendo
incorporadas à vida civil. Foi assim com a penicilina, o jato e tantas outras;
agora, seguindo esse padrão, estamos assistindo à chegada dos barcos sem
piloto.
Navios
de guerra são muito vulneráveis quando ancorados ou navegando em águas que lhes
dão pouco espaço para manobras, como rios, baias etc. Um exemplo típico foi
quando o USS Cole, que no ano 2000, quando ancorado em um porto no Iêmen para receber suprimentos, foi atacado por um pequeno barco-bomba, que foi explodido
por terroristas junto ao costado do navio. Dezessete marinheiros morreram e
dezenas de outros ficaram feridos.
Um swarmboat em demonstração em um rio |
Para
evitar situações como essa, a Marinha americana desenvolveu novos procedimentos
de guarda e investiu em tecnologia, chegando à criação dos “swarmboats” pequenos barcos infláveis sem
piloto, controlados remotamente, que podem atacar barcos suspeitos quando esses
se aproximarem de um navio de guerra.
O
controlador pode estar no próprio navio, em um helicóptero ou mesmo em terra;
usando um laptop ele pode dizer aos “swarmboats” o que devem fazer, especialmente
quando atacar, embora estes possam ter procedimentos pré-determinados para
responder de forma ainda mais ágil a qualquer ameaça.
Em
breve talvez possamos ter esses barcos ajudando em tarefas como combate à
poluição, busca e salvamento e outras tantas.
Por enquanto, vale a pena assistir ao vídeo do Office Naval Research, órgão de pesquisa da Marinha dos Estados Unidos: