segunda-feira, 6 de outubro de 2014

OS BARCOS SEM PILOTO TAMBÉM ESTÃO CHEGANDO

O Cole sendo retirado do Iêmen
A história se repete: necessidades militares  geram novas tecnologias que acabam sendo incorporadas à vida civil. Foi assim com a penicilina, o jato e tantas outras; agora, seguindo esse padrão, estamos assistindo à chegada dos barcos sem piloto.

Navios de guerra são muito vulneráveis quando ancorados ou navegando em águas que lhes dão pouco espaço para manobras, como rios, baias etc. Um exemplo típico foi quando o USS Cole, que no ano 2000, quando ancorado em um porto no Iêmen para receber suprimentos, foi atacado por um pequeno barco-bomba, que foi explodido por terroristas junto ao costado do navio. Dezessete marinheiros morreram e dezenas de outros ficaram feridos.

Um swarmboat em demonstração em um rio
Para evitar situações como essa, a Marinha americana desenvolveu novos procedimentos de guarda e investiu em tecnologia, chegando à criação dos “swarmboats” pequenos barcos infláveis sem piloto, controlados remotamente, que podem atacar barcos suspeitos quando esses se aproximarem de um navio de guerra.

O controlador pode estar no próprio navio, em um helicóptero ou mesmo em terra; usando um laptop ele pode dizer aos “swarmboats” o que devem fazer, especialmente quando atacar, embora estes possam ter procedimentos pré-determinados   para responder de forma ainda mais ágil a qualquer ameaça.

Em breve talvez possamos ter esses barcos ajudando em tarefas como combate à poluição, busca e salvamento e outras tantas. 

Nossa Marinha poderia pensar em tecnologias relativamente simples, como essas, ao invés de gastar fortunas com ferro velho que nos faz passar vergonha, como o porta-aviões "São Paulo", que não tem aviões para portar e nem que os tivesse não consegue sair da baía da Guanabara, do alto dos seus 54 anos de uso.

Por enquanto, vale a pena assistir ao vídeo do Office Naval Research, órgão de pesquisa da Marinha dos Estados Unidos: