Já no início de 2001, escrevíamos sobre os "wearable computers", tecnologia, que poderia ter seu nome traduzido de forma quase literal, como "computadores vestíveis" - essa expressão, no entanto, soa tão mal que duvidávamos que fosse adotada (acertamos). Por falta de algo melhor, propunhamos (e ainda propomos) continuarmos com "wearable computers", até que alguém produza uma tradução que ao menos soe melhor (e o que é pior, não se pode sequer utilizar apenas as iniciais...).
Mas, o que são os "wearables"? São computadores que uma pessoa carrega consigo, ligados (no sentido de presos) às suas roupas, dotados de recursos que permitam a seus usuários utilizá-los enquanto conservam suas mãos livres.
O equipamento Nett Warrior |
O End User Device |
Mas lá como cá, os militares parecem bater cabeças: na semana passada, a Força Aérea americana passou a sondar a industria de equipamentos militares acerca da possibilidade de produzirem wearable computers para seus soldados, especificando que os mesmos devem ter telas sensíveis ao toque, ligadas a equipamentos de transmissão via cabos USB, rodar Windows 7 ou superior, GPS e outras características, todas elas similares às que o Exército especificara.
Talvez a Força Aérea acabe tendo êxito; alguns países operam sistemas semelhantes, como o FELIN francês, que além do wearable computer compreende armamento individual, equipamento de proteção etc., e que começou a ser distribuido em 2010. No Brasil, o Exército trabalho no desenvolvimento do programa COBRA – Combatente Brasileiro, inspirado no FELIN e com versões convencional e para uso na selva.