Não se trata de tecnologia trivial, de uso diário, mas certamente é tecnologia de ponta: dois navios de guerra americanos chocaram-se com navios mercantes de muito grande porte, sofrendo danos de grande monta - os mercantes quase não foram afetados.
Os destróier USS John S. McCain (DDG 56) colidiu com o mercante Alnic MC enquanto estava navegando a leste do Estreito de Malaca e Singapura. Os danos no destróier provocaram 10 mortes e deixaram 5 tripulantes feridos. Os reparos do John S. McCain terão um custo estimado de US$ 223 milhões.
Já o USS Fitzgerald (DDG 62) chocou-se com o mercante ACX Crystal de 29 mil toneladas, ao largo do Japão, provocando a morte de 7 militares. Os custos para reparos do Fitzgerald foram estimados em US$ 367 milhões.
Agora, em meados de 2020, os trabalhos foram terminados e o navio está sendo testado, tendo os custos chegado a US$ 523 milhões.
Agora, em meados de 2020, os trabalhos foram terminados e o navio está sendo testado, tendo os custos chegado a US$ 523 milhões.
Os dois navios foram rebocados para portos próximos e serão transportados para os locais de reparo por navios de transporte pesado semi-submersíveis - a seção central desses navios afunda por baixo dos navios danificados e a seguir os ergue, podendo assim transporta-los.
As colisões entre os destróieres e os navios mercantes, juntamente com outros incidentes semelhantes acontecidos nos últimos anos, indicaram a necessidade da Marinha dos EUA empreender estudos visando determinar melhor as causas sistêmicas desses incidentes - por enquanto, diversos oficiais que serviam a bordo dos navios foram punidos.