Lee Iacocca nasceu em Allentown, na Pensilvânia, e frequentou a Universidade de Princeton; teve uma ascensão meteórica na Ford americana, ajudando a criar carros como o Mustang e o Escort, que salvaram a empresa que vivia uma crise infindável - ficou conhecido como "O Pai do Mustang".
Apesar do sucesso acabou sendo demitido, provavelmente devido aos seus desentendimentos frequentes com Henry Ford II, que em termos práticos era o dono da empresa. Trabalhou na Ford de 1946 a 1978, tendo exercido a presidência a partir de 1970.
Seu legado não se restringiu apenas ao cenário automotivo americano, mas para a forma como o mundo vê os carros. Sua influência em diversas áreas, desde as práticas de fabricação do produto até o negócio como um todo, afetou diretamente, para o bem ou para o mal, a maneira como a indústria automobilística funciona hoje.
"Lee nos deu uma mentalidade que ainda hojenos motiva — caracterizada pelo trabalho duro, dedicação e coragem", disseram representantes da Fiat Chrysler, em comunicado. "Estamos comprometidos em garantir que a Chrysler, agora FCA, seja uma empresa desse tipo, um exemplo de compromisso e respeito, conhecida pela excelência e por sua contribuição à sociedade. Seu legado é a resiliência e a fé inabalável no futuro que vive nos homens e mulheres da FCA, que lutam todos os dias para viver de acordo com os altos padrões que estabeleceu".
Iacocca patrocinou várias instituições de caridade, incluindo projetos de arrecadação de fundos para a renovação e restauração da Ilha Ellis e da Estátua da Liberdade, complexo à entrada do porto de Nova Iorque, onde eram recebidos imigrantes. Além disso, fundou e levantou fundos consideráveis para pesquisa sobre diabetes por meio da Fundação Família Iacocca.