O Witch |
Após ser desativado, o computador ficou exposto
em no Museu da Ciência e Indústria de Birminham, Inglaterra. Depois que o museu
fechou em 1997, a máquina ficou
guardada em um depósito e foi redescoberta em 2008 por um grupo de voluntários.
Do tamanho de uma sala e pesando 2,5 toneladas,
o computador foi reativado em 20 de novembro de 2012, no Museu
Nacional da Computação da Grã Bretanha, quase 40 anos após ter sido usado pela
última vez.
O Witch - parte posterior |
Agora os visitantes do museu — localizado em Bletchley Park, há 80 quilômetros de Londres – podem conhecer de perto o equipamento e aprender mais sobre o funcionamento dos computadores, já que o Witch, pelas suas dimensões e forma de construção, permite que as pessoas vejam seu funcionamento e suas operações “por dentro”. Um vídeo mostrando o momento histórico da reativação pode ser visto em http://www.youtube.com/watch?v=vVgc8ksstyg.
Vale lembrar que em Bletchley Park funcionou, durante a Segunda Guerra Mundial, o principal centro britânico de interceptação e decodificação de mensagens trocadas pelas unidades das forças armadas alemãs. O produto desse trabalho, conhecido como Ultra, foi extremamente importante para o esforço de guerra Aliado, a ponto de Sir Harry Hinsley, que ali trabalhou e autor da história oficial da inteligência britânica durante a Guerra, ter afirmado que Ultra contribuiu para encurtar o conflito em no mínimo dois anos e que o resultado da Guerra seria incerto sem esse trabalho.
Bletchley Park |
Alan Turing, tido como o pai da moderna computação e acerca de quem já publicamos um post, também trabalhou ali durante o conflito. No local, foi concebido equipamento destinado a apoiar os trabalhos de decodificação, entre eles o Colossus, o primeiro computador digital, que acabou gerando o Colossus Mark 2, que operava em Bletchley Park no dia D (6 de junho de 1944), o dia em que tropas Aliadas invadiram a França.