Atualmente, as viagens de avião, exceto para aqueles que podem adquirir as caríssimas passagens de primeira classe são um tormento: assentos pouco confortáveis, pouco espaço, comida horrível, tudo isso torna uma tortura algo que foi muito bom no passado. Isso sem contar os problemas com check-in, alfândega, imigração etc.
Em 1950, a Pan American lançava o serviço Presidente, para a rota São Paulo-New York: luxo quase impensável para os dias de hoje; é verdade que a viagem demorava 18 horas, contra as 9 de hoje, mas valia a pena, conforme pode-se verificar no quadro ao lado, que fazia parte de um anúncio da empresa publicado quando do lançamento do voo.
A linha partia de Buenos Aires, com escalas no Rio de Janeiro e Port of Spain (Trinidad); mais tarde foi adicionada uma escala em Montevidéu.
As aeronaves também eram muito diferentes: a PanAm usava o Boeing 377 Stratocruiser (especificações abaixo) para o serviço Presidente; sua envergadura era de 43 metros, contra os 80 do Airbus A380, o maior avião de passageiros em uso na atualidade. Já em termos de comprimento, 35 metros para o Boeing contra os 73 do Airbus. Em termos de número de passageiros, 75 para o Boeing e 853 como capacidade máxima para o Airbus, o que explica as considerações sobre conforto que fizemos acima.
Em 1952, um desses voos terminou de forma trágica: o avião caiu no Maranhão, matando todos os seus 50 ocupantes. Alguns meses mais tarde, outro acidente: a aeronave sobrevoava o Rio de Janeiro quando sua porta se abriu e uma passageira foi sugada para fora da aeronave, desaparecendo nas águas da Baía de Guanabara. Esse acidente forçou a PanAm a substituir, nessa rota, os Stratocruisers (transferidos para rotas no hemisfério norte) pelos novos Douglas DC-6 e DC-7.
A PanAm iniciou a operação dos Stratocruisers em 1949, tendo adquirido 28 dessas aeronaves, das quais sete foram perdidas em acidentes - as 21 aeronaves remanescentes foram retiradas de serviço em 1961.
Para concluir, um cartão postal em que a Boeing mostrava uma concepção artística de seu avião:
Em 1950, a Pan American lançava o serviço Presidente, para a rota São Paulo-New York: luxo quase impensável para os dias de hoje; é verdade que a viagem demorava 18 horas, contra as 9 de hoje, mas valia a pena, conforme pode-se verificar no quadro ao lado, que fazia parte de um anúncio da empresa publicado quando do lançamento do voo.
A linha partia de Buenos Aires, com escalas no Rio de Janeiro e Port of Spain (Trinidad); mais tarde foi adicionada uma escala em Montevidéu.
As aeronaves também eram muito diferentes: a PanAm usava o Boeing 377 Stratocruiser (especificações abaixo) para o serviço Presidente; sua envergadura era de 43 metros, contra os 80 do Airbus A380, o maior avião de passageiros em uso na atualidade. Já em termos de comprimento, 35 metros para o Boeing contra os 73 do Airbus. Em termos de número de passageiros, 75 para o Boeing e 853 como capacidade máxima para o Airbus, o que explica as considerações sobre conforto que fizemos acima.
Em 1952, um desses voos terminou de forma trágica: o avião caiu no Maranhão, matando todos os seus 50 ocupantes. Alguns meses mais tarde, outro acidente: a aeronave sobrevoava o Rio de Janeiro quando sua porta se abriu e uma passageira foi sugada para fora da aeronave, desaparecendo nas águas da Baía de Guanabara. Esse acidente forçou a PanAm a substituir, nessa rota, os Stratocruisers (transferidos para rotas no hemisfério norte) pelos novos Douglas DC-6 e DC-7.
A PanAm iniciou a operação dos Stratocruisers em 1949, tendo adquirido 28 dessas aeronaves, das quais sete foram perdidas em acidentes - as 21 aeronaves remanescentes foram retiradas de serviço em 1961.
Para concluir, um cartão postal em que a Boeing mostrava uma concepção artística de seu avião: