Pesquisa recentemente publicada
pela empresa de consultoria financeira
Deloitte mostra que mais de um terço dos empregos gerados no Reino Unido
poderão ser automatizados nos próximos vinte anos. O estudo foi realizado pela
Deloitte em parceria com pesquisadores da Oxford Martin School e da
Universidade de Oxford.
A estimativa é que
chegue a 10 milhões o número de vagas
que deixarão de existir, pelo menos para
humanos. A pesquisa aponta que as funções que pagam menos (até 30 mil libras,
cerca de R$ 120 mil por ano) são as que mais devem ser substituídas por robôs e
outros tipos de máquinas nas próximas décadas.
Rosie Jetson era uma brincadeira... |
Cargos ligados a
serviços administrativos, vendas, transportes, construção e mineração correm
maior risco de serem desempenhados por sistemas artificiais nos próximos anos -
por outro lado, os que trabalham com computação, engenharia, estudos
científicos, artes, comunicação, educação, saúde ou mercado financeiro podem ficar tranquilos, ao menos por enquanto.
De acordo com a
pesquisa, os avanços tecnológicos tendem a ajudar na execução de trabalhos
repetitivos e de escritório, enquanto os humanos continuam sendo os melhores em questões relacionadas a pensamento
estratégico e habilidade criativa.
Os autores da pesquisa,
Carl Benedikt Frey e Michael A.
Osborne, também fizeram uma análise similar nos
Estados Unidos em 2013, concluindo que nesse país o percentual de empregos que
poderão ser substituídos por robôs ultrapassa os 40%.
mas os robôs industriais substituindo milhares de operários já são realidade. |
Mesmo hoje em dia, já se pode ver a extinção de alguns empregos:
há quanto tempo não enviamos uma carta pelos correios? Por
quantos anos mais as empresas ainda pagarão alguém só para fazer
a leitura dos seus registros de água e energia das casas (veja post de
17.10.2013)? E os apps de táxi conectando o cliente ao taxista? Certamente
eliminarão as centrais de radio-táxis – desde já há
inúmeros exemplos.
É muito oportuno ler artigo da revista Super Interessante que nos lembra que a tecnologia faz mudanças profundas no mercado de trabalho, hoje e sempre. Além das lembranças, o artigo nos traz alguns insights interessantes acerca de mudança de posturas.
Para encerrar: a
sugestão para não perder emprego é seguir se capacitando, continuamente, pois de acordo com a pesquisa
da Deloitte, empregos com bons salários e que requerem melhor capacitação têm
cinco vezes menos chances de ser automatizados.
Se
você queria um motivo para estudar mais um pouco, aí está – estudar mais não é
apenas continuar indo à escola – só o diploma não vale quase nada, é preciso
aprender (muito).