A revista Nature,
um dos periódicos científicos mais importantes do mundo, publicou em 24 de
outubro um artigo relatando que pesquisadores chineses
desenvolveram uma janela inteligente (smart window), capaz de se adaptar às
condições climáticas e poupar ou gerar
energia elétrica, racionalizando o uso de eletricidade com sistemas de iluminação,
aquecimento e resfriamento do ambiente – isso pode ser muito importante na
China, onde as temperaturas oscilam muito e prédios extremamente altos são cada
vez mais comuns.
Segundo os responsáveis pelo projeto, o grande diferencial dessa janela para os modelos já existentes é o uso do óxido
de vanádio (VO2) como meio para a incorporação de células
fotovoltaicas capazes de gerar energia.
Esse componente possibilita que a janela consiga gerar energia a partir
dos raios solares sem perder sua transparência, tendo suas propriedades
reguladas com base na temperatura: quando o ambiente externo está abaixo de uma
temperatura específica, o VO2 atua como isolante térmico e
permite a entrada da luz infravermelha. Ao ultrapassar esse determinado valor,
o material passa a ser reflexivo.
Assim, a janela consegue manter uma temperatura agradável no interior do
edifício; além disso, ela possui painéis
que captam os raios solares e os transformam em energia, que pode ser usada
para iluminação