A maior fábrica de computadores (servidores, desktops e notebooks) de toda a América situa-se em Monterey, no México. Em realidade, não é propriamente uma fábrica, mas sim uma montadora pertencente à Lenovo, que em meados desse ano detinha cerca de 24% do mercado de PCs, praticamente empatada com a HP, com cerca de 23%.
Juntamente com a de Pequim, é a maior fábrica da Lenovo; começou a operar em 2009 e sua produção abastece todo o continente americano, exceto o Brasil, em que há outra fábrica.
Tem 1.500 empregados e em 2020 pretende chegar a 3.000 e fabricar até sete milhões de máquinas - para esse ano, a ideia é fabricar cerca de 2 milhões, com a produção de todas as fábricas da Lenovo chegando a 53 milhões de máquinas.
Montando hoje 300 computadores por hora, é surpreendente descobrir que quase todo trabalho é manual, em linhas de produção, conceito criado por Henry Ford há mais de 100 anos - e sem robôs! Cerca de 55% dos montadores são mulheres - a empresa acredita que elas são mais eficientes que homens nessa tarefa.
O trabalho manual justifica-se, segundo os executivos da empresa, porque a diversidade de modelos e configurações torna a robotização muito cara. A montagem começa com um gabinete vazio no qual vão sendo instalados os componentes (placa mãe, processador, memória etc.) e termina com a embalagem em caixas, nas quais são colocados manuais e outros acessórios.
Concluída a montagem de um lote, alguns exemplares são aleatoriamente escolhidos para testes - havendo qualquer problema, todas as máquinas do lote são revisadas.