Em meados de dezembro de 2015, a Administração
Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA
- Federal Aviation
Administration) tornou obrigatório o registro de quase todos os
tipos de drones naquele país país.
Desde então, mais de 180 mil norte-americanos
registraram seus equipamentos, sendo que cerca de 130 mil o fizeram nos
primeiros dias deste ano.
O cadastro do equipamento, válido por três anos,
foi simplificado: é necessário informar nome, endereço e e-mail. Até o dia 20
de janeiro, o processo será feito sem nenhum custo para o proprietário do
aparelho; a partir desta data, será cobrada uma taxa de US$ 5.
O sistema de cadastro gera um número de
identificação que deve ser gravado no equipamento. Com isso, é possível
descobrir quem é o dono do dispositivo, em caso de acidente.
Quem pilotar um drone sem este número de
identificação pode receber uma multa de até US$ 27.500. As regras vieram com um
certo atraso, tendo em vista o tamanho da frota de veículos aéreos não
tripulados que cruzam os céus do país.
De acordo com a Consumer Technology Association
(CEA), entidade que reúne fabricantes de eletrônicos nos EUA, cerca de 400 mil
drones foram vendidos apenas neste período de férias.
Há alguns dias, a FAA lançou a versão para Android
do aplicativo B4UFLY - nome adaptado da expressão "before you fly"
(antes de você voar) -, já disponível para iOS; o aplicativo, gratuito, faz
parte do programa de conscientização conduzido pela FAA. Basicamente, ele
verifica a localização da pessoa e informa se existem quaisquer restrições ao
voo naquela área – essas restrições incluem aeroportos, instalações militares,
órgãos governamentais e outras áreas sensíveis.
Ao que parece, os drones realmente vieram para
ficar; dizem até que, pilotos militares temem perder seu status de militares de
elite, sendo “rebaixados” a simples operadores de drones...