Os smartphones com telas maiores,
entre 5 e 6,9 polegadas, vem sendo chamados “phablets”, resultado da fusão dos
termos “phone” e “tablet”.
Essas máquinas estão se tornando cada vez mais populares, especialmente
em função da facilidade de uso ditada pelas telas maiores. A Flurry, empresa que monitora o uso de apps em smartphones no mundo inteiro, fez um
levantamento para medir o crescimento da popularidade dos mesmos ao longo do
último ano.
Para tanto, avaliou uma amostra com
quase 60 mil aparelhos em fevereiro de 2013 e em janeiro de 2014. Nesse
intervalo, em termos de variedade de modelos, os phablets subiram de 2% para
10% do total. No que diz respeito à base de usuários ativos, os phablets
cresceram de 3% para 6%. E o que chamou mais a atenção da empresa foi a
participação dos phablets no volume total de sessões de apps saltou de 3% para
11%, completamente desproporcional à sua base de usuários ativos. Isso
significa que donos de phablets abrem mais vezes seus apps do que os outros.
Os demais tipos de máquinas foram classificados da
seguinte maneira pela Flurry: smartphones pequenos (até 3,5 polegadas),
smartphones médios (3,5 a 4,9 polegadas), tablets pequenos (7 a 8,5 polegadas),
tablets (acima de 8,5 polegadas). Enquanto cresceu a variedade de modelos de
phablets, diminuiu aquela de smartphones pequenos e médios; os primeiros caíram
de 16% para 12% e o segundos, de 69% para 67%, mais uma vez confirmando a
tendência de ascenção dos phablets.
Em base de usuários ativos, novamente os phablets
roubaram participação de smartphones pequenos e médios. Os pequenos tiveram sua
fatia reduzida de 7% para 4%. E os médios, de 72% para 68%. Tablets pequenos
cresceram de 5% para 7% e tablets com mais de 8,5 polegadas, de 13% para 15%.
A participação no volume de sessões de apps caiu de 4%
para 3% entre smartphones pequenos; de 76% para 71%, em smartphones médios; e
de 13% para 10%, entre tablets acima de 8,5 polegadas. Neste quesito, tablets
pequenos aumentaram de 4% para 5%.
A Flurry mediu também o tempo gasto com leitura de livros
de acordo com o tamanho da tela do aparelho. Como era de se imaginar, quanto
maior a tela, mais tempo gasto com leitura, provavelmente porque a atividade
fica mais cômoda para os olhos. A participação dos phablets cresceu de 3% para
10% em um ano. Aquela de tablets pequenos saltou de 5% para 34%. E, entre
tablets acima de 8,5 polegadas, aumentou de 5% para 9%. Enquanto isso, a
participação de smartphones médios no tempo de leitura de livros desabou de 83%
para 44% no mesmo intervalo.
A seguir, um vídeo do New York Times falando do crescimento dos phablets.