sexta-feira, 22 de agosto de 2014

IMPRESSÃO 3D CONTINUA SE POPULARIZANDO (MAS NÃO TÃO RAPIDAMENTE QUANTO SE PREVIA)

A impressão 3D vem crescendo – como já dissemos aqui, ela pode ser o embrião de uma nova revolução industrial, subvertendo a lógica de produção de bens que atualmente saem das fábricas, são enviados a intermediários (às vezes mais de um) para depois chegarem ao consumidor final.

Tudo isso gera ineficiências: custos de transporte e armazenagem, riscos de “encalhe” etc., que poderão ser evitados “imprimindo” o produto apenas quando o consumidor final efetivamente desejar compra-lo e em locais próximos a este ou em sua casa. Isso ainda deve vir a acontecer, mas não tão cedo quanto se esperava. 

O grupo Gartner divulgou recentemente  pesquisas que mostrando que essas máquinas ainda serão utilizadas apenas em situações pontuais, como na medicina e odontologia para fabricação de próteses e na indústria para criação de protótipos, antes de serem utilizadas massivamente por consumidores comuns, o que deve acontecer em cerca de 10 anos.

Por diversos motivos, entre os quais a queda do período de validade de patentes, já existem  aproximadamente 40 fabricantes produzindo  impressoras 3D mais profissionais, além de outras cerca de  200 fabricando máquinas voltadas para o público consumidor, com preços a partir  de algumas centenas de dólares, preço que o Gartner considera alto para máquinas que vão ser  pouca coisa além de  um hobby.

Mas como frequentemente dizemos, é preciso acompanhar a evolução da tecnologia, pois seu desenvolvimento certamente impactará fortemente nosso ambiente de negócios, e consequentemente, nossa vida diária. Cuidados também são necessários: essas máquinas já podem produzir armas - por enquanto pouco duráveis, mas muito letais.

Pode-se ver um pouco mais sobre o assunto no vídeo abaixo: