A impressão 3D vem crescendo – como já
dissemos aqui, ela pode ser o embrião de uma nova revolução industrial,
subvertendo a lógica de produção de bens que atualmente saem das fábricas, são enviados
a intermediários (às vezes mais de um) para depois chegarem ao consumidor
final.
Tudo isso gera ineficiências: custos
de transporte e armazenagem, riscos de “encalhe” etc., que poderão ser evitados
“imprimindo” o produto apenas quando o consumidor final efetivamente desejar
compra-lo e em locais próximos a este ou em sua casa. Isso ainda deve vir a
acontecer, mas não tão cedo quanto se esperava.
O grupo Gartner divulgou recentemente
pesquisas que mostrando que essas
máquinas ainda serão utilizadas apenas em situações pontuais, como na medicina
e odontologia para fabricação de próteses e na indústria para criação de protótipos,
antes de serem utilizadas massivamente por consumidores comuns, o que deve
acontecer em cerca de 10 anos.
Por diversos motivos, entre os quais
a queda do período de validade de patentes, já existem aproximadamente 40 fabricantes produzindo impressoras 3D mais profissionais, além de
outras cerca de 200 fabricando máquinas
voltadas para o público consumidor, com preços a partir de algumas centenas de dólares, preço que o
Gartner considera alto para máquinas que vão ser pouca coisa além de um hobby.
Mas como frequentemente dizemos, é
preciso acompanhar a evolução da tecnologia, pois seu desenvolvimento certamente
impactará fortemente nosso ambiente de negócios, e consequentemente, nossa vida
diária. Cuidados também são necessários: essas máquinas já podem produzir armas - por enquanto pouco duráveis, mas muito letais.
Pode-se ver um pouco mais sobre o assunto no vídeo abaixo: