terça-feira, 29 de julho de 2025

Gartner: gastos mundiais com TI crescerão 7,9% em 2025

Os gastos mundiais 
com tecnologia da informação devem totalizar 
US$ 5,43 trilhões em 2025aumento de 7,9% em relação a 2024, disse o Gartner

A previsão é atualizada regularmente pela consultoria americana, mas nem todos os números são positivos: o cenário global de incertezas tem freado o ímpeto de investimento.

O Gartner cita o crescimento previsto para os gastos em data centers, que chegará a impressionantes 42,4%, totalizando US$ 474,8 bilhões. Software (+10,5%, US$ 1,2 trilhão), dispositivos (+5,4%, US$ 720 bilhões), serviços de TI (+4,4%, US$ 1,6 trilhão) e serviços de telecomunicações (+2,1%, US$ 1,2 trilhão) completam a lista.

Os data centers estão experimentando um aumento impulsionado pela IA generativa, com gastos em servidores otimizados para IA, que eram praticamente inexistentes em 2021, esperados para triplicar em relação aos servidores tradicionais até 2027 disse também a empresa. 

domingo, 27 de julho de 2025

IBGE: 167,5 MILHÕES DE BRASILEIROS DE 10 ANOS OU MAIS POSSUEM CELULAR

Segundo o IBGE, no último ano, 167,5 milhões de brasileiros de 10 anos de idade ou mais tinham acesso a telefone móvel celular para uso pessoal - são 88,9% da população investigada.

Nas áreas urbanas, 90,5% da população alvo
da pesquisa possuía telefone celular. Nas áreas rurais, a marca foi de 77,2%. Por gênero, 90,2% das mulheres e 87,5% dos homens tinham telefone móvel celular para uso pessoal.

Por região, as diferenças de quem tem o dispositivo móvel para uso pessoal vêm diminuindo progressivamente. Os menores percentuais, em 2024, permaneceram no Norte (83,7%) e Nordeste (84%), enquanto no Sudeste e Centro-Oeste os índices ficaram em 91,3% e 92,6%, respectivamente.

Ao fazer um retrospecto, o número de pessoas que tem celular subiu. Em 2016, 77,4% da população de 10 anos ou mais possuía um aparelho. O número passou para 87,6% em 2023 e, no ano passado, foi para 88,9%.

Em áreas rurais, a expansão foi ainda maior, passando de 54,6%, em 2016, para 77,2%, em 2024.

Cresceu também a parcela da população que usa o celular para acessar a internet, indo de 96,7% para 97,5%. Em áreas rurais, a variação foi de 94,3% para 96%.

Fonte: Mobile Time

quarta-feira, 16 de julho de 2025

CARROS AUTÔNOMOS DO GOOGLE JÁ RODARAM 100 MILHÕES DE MILHAS

Os carros autônomos da Waymo, uma empresa do Google, comemoraram em 15 de julho as primeiras 100 milhões de milhas dirigidas em vias públicas sem um humano por trás do volante.

Um número 10 vezes maior do que era há dois meses e o equivalente a cerca de 200 viagens de ida e volta para a Lua.




segunda-feira, 7 de julho de 2025

O CÂNCER SE ESPALHA: DISPARA O NÚMERO DE ACESSOS A SITES DE APOSTAS

Segundo o UOL, no mês de junho cresceu muito o número de acessos, no Brasil, a sites de apostas online, conforme abaixo:

- Google: 4,9 bilhões de visitas

- Sites de apostas: 2,7 bi

- YouTube: 1,3 bi

- Globo: 765 milhões

- WhatsApp: 759 milhões

- TikTok: 740 milhões


O levantamento considerou apenas os sites das 193 casas de apostas legalizadas – se fossem consideradas também as ilegais, o número seria muito maior - e assustador.

domingo, 6 de julho de 2025

O fuzil Mauser: a arma que marcou gerações no Exército Brasileiro

Durante boa parte do século XX a arma básica da infantaria brasileira foi o fuzil Mauser.

Robusto, confiável e de grande precisão, o Mauser foi mais do que uma arma — foi um marco na modernização das Forças Armadas do Brasil e uma peça central na formação de militares durante décadas.
 
Seguindo a tendência global de modernização dos armamentos, em 1894, o Brasil adquiriu fuzis Mauser modelo 1894, e logo em seguida passou a utilizar o modelo Mauser 1908, produzido inicialmente na Alemanha.

Esse último se tornaria o fuzil padrão do Exército Brasileiro por mais de meio século. Fabricado com a clássica ação por ferrolho e alimentado por carregadores de 5 cartuchos, o Mauser brasileiro utilizava o potente projetil calibre 7×57mm Mauser, conhecido pela sua precisão e capacidade de penetração.
 
O sucesso do Mauser no Brasil não foi por
acaso. Sua estrutura sólida, mecanismo simples e confiável, acompanhado de sua tradicional baioneta, o tornavam ideal para as mais diversas condições do território nacional — do sertão nordestino às matas amazônicas.

Além disso, o calibre da arma oferecia um bom equilíbrio entre alcance, recuo e letalidade, sendo eficaz tanto em combate convencional quanto em ações de patrulhamento e defesa territorial.

O Mauser teve presença marcante em diversos momentos da história brasileira:

- Foi utilizado nos movimentos Tenentistas e nas revoluções de 30 e 32,conflitos internos que moldaram a política nacional;

- Equipou soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial, inclusive os da Força Expedicionária Brasileira (FEB), embora ali já começasse a ser substituído pelo fuzil semiautomático M1 Garand, cedido pelos Estados Unidos.

- Nos anos seguintes, o Mauser permaneceu como o principal armamento de treinamento e de uso em quartéis por todo o país até a década de 1970.
 
Com o passar do tempo, a arma foi gradualmente substituído por armas mais modernas, como o FAL (Fuzil Automatique Léger) de fabricação belga, adotado a partir dos anos 1960.
 
No entanto, o Mauser deixou uma marca indelével na história militar brasileira - hoje, ele é peça de museu, objeto de coleção e memória viva de um tempo em que a engenharia alemã se aliava à realidade tropical.

Algumas versões do Mauser foram produzidas sob licença no Brasil, pela Fábrica de Itajubá (IMBEL), o que demonstra a importância estratégica que o país atribuía a esse armamento.

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Data centers para inteligência artificial gerarão mais CO2 que a aviação

Projeções da Accenture dão conta que com o aumento de quantidade e consumo de energia dos data centers voltados à inteligência artificial, estes estarão gerando mais CO2 do que toda a aviação, conforme mostra o gráfico abaixo: 

Acredita-se que as emissões dos data centers aumentarão onze vezes até 2030, passando a representar 3,4% do total emitido. 

 


Cervejas sem álcool ganham espaço, e arroz surge como alternativa à cevada

A demanda dos consumidores por cervejas
com baixo ou nenhum teor alcoólico está crescendo, e a ciência e a tecnologia tem desempenhado um papel extremamente importante na melhoria tanto do processo de produção quanto do sabor dessa bebida.

Para horror dos puristas, uma abordagem recente e promissora envolve a substituição do tradicional malte de cevada por arroz moído, conforme apontam dois estudos publicados nos periódicos International Journal of Food Properties e Journal of the American Society of Brewing Chemists.

A tecnologia para produção de cerveja é hoje objeto de muita pesquisa. Um exemplo veio de cientistas noruegueses, que descobriram que cervejas ácidas produzidas com açúcares derivados de ervilha, feijão e lentilha apresentaram perfis de sabor semelhantes aos das tradicionais “sour” belgas, mas com um processo de fabricação mais rápido e simples.

As cervejas feitas a partir desses vegetais contém mais ácido lático, etanol e compostos aromáticos, além de serem descritas como mais frutadas e ácidas — sem qualquer traço do sabor residual de leguminosas que, no passado, limitava o uso desses ingredientes.

A substituição do malte de cevada pelo arroz, no entanto, soa como heresia para alguns apreciadores mais puristas. Na Alemanha, por exemplo, as rígidas "leis de pureza" determinam que qualquer bebida classificada como cerveja — incluindo as versões sem álcool — deve ser feita exclusivamente com malte de cevada, lúpulo, água e levedura. Esse regra dificulta a produção de cervejas sem álcool com sabor agradável.

Mas nem todos os países seguem regras tão estritas e se registra uma demanda crescente dos consumidores por cervejas com baixo ou nenhum teor alcoólico, impulsionada pela busca de estilos de vida mais saudáveis ​​e ao consumo consciente. 

Essa tendência leva a se projetar um crescimento significativo do mercado global de cervejas sem álcool, que deve chegar a cerca de US$ 44 bilhões em 2034. Isso não se limita a grupos demográficos específicos, indicando uma mudança mais ampla nos hábitos de consumo. 

A indústria está investindo fortemente em ciência e tecnologia para o desenvolvimento de produtos inovadores que atendam a essa demanda crescente. 


quarta-feira, 2 de julho de 2025

VALOR DE MERCADO E SUAS OSCILAÇÕES DAS 20 MAIORES EMPRESAS DO MUNDO

A Reuters publicou interessantes informações acerca do valor de mercado e de suas oscilações, referentes às 20 maiores empresas do mundo nos últimos doze meses - essas informações estão sintetizadas no quadro abaixo: 

Como se pode notar, a líder é a Nvidia, que valorizou-se em cerca de 17%, quase chegando ao valor de US$ 4 trilhões. 

A maior valorização foi a da Oracle, que cresceu 32% e a maior desvalorização, 8,3% foi a da Tesla, de Elon Musk.

MICROSOFT DEMITE 4% DE SUA FORÇA DE TRABALHO



A Microsoft demitiu cerca de 9.100 funcionários, ou cerca de 4% de sua força de trabalho, em mais uma rodada de cortes este ano.

Os funcionários da divisão Xbox da Microsoft, conhecida como Microsoft Gaming, estão sendo duramente atingidos por essas demissões, embora os números exatos e os cortes nas demais divisões ainda não sejam conhecidos.