Nestes tempos em que aumenta o número de veículos elétricos e em que se diz que no ano de 2020 existirão 20 bilhões de dispositivos conectados à Internet, fica claro que baterias eficientes leves e baratas tornam-se cada vez mais importantes.
Para atender a essa necessidade, as pesquisas nessa área seguem crescendo: a IBM anunciou recentemente que criou uma nova tecnologia para baterias que utiliza materiais extraídos da água do mar e não requer cobalto - é um esforço para encontrar alternativas ao uso do cobalto, mineral raro e caro, encontrado principalmente na República Democrática do Congo.
Neste projeto, IBM trabalhou em parceria com a unidade de pesquisa da Mercedes-Benz, com a fornecedora de eletrólitos de baterias Central Glass e com a fabricante de baterias Sidus - a ideia é que em cerca de um ano, a IBM tenha o primeiro protótipo da bateria em funcionamento. A IBM afirmou que sua tecnologia deve ter desempenho superior às baterias de íon de lítio em custo, tempo de carregamento e eficiência energética.
Recententemente, Apple, Microsoft, Google, Tesla e Dell foram acusados de envolvimento com trabalho infantil em minas de cobalto do Congo.